Hortência reclama: 'A WNBA é uma droga'

O ano de 2011 será de grande importância para o basquete brasileiro. Homens e mulheres buscarão a vaga em Londres 2012. Para Hortência, diretora da Seleção feminina, a possibilidade de não contar com Érika e Iziane, que atuam na WNBA, é motivo de grande preocupação. Presentes no Mundial da República Tcheca, onde o Brasil ficou no nono lugar, as duas podem não ser liberadas para o Pré-Olímpico de 2011, em Neiva, na Colômbia.

- Eu converso com a Érika e a Iziane, mas a WNBA é uma droga. Fica muito complicado para nós essa questão delas terem dificuldade para serem liberadas. Não pode ser como no Mundial, para o qual elas chegaram em cima da hora. Precisamos tê-las com antecedência, porque o basquete é um jogo que exige muito entrosamento. Não dá para elas começarem uma competição sem conhecerem as jogadas da equipe - reclamou Hortência.

Além da preocupação com a classificação para Londres 2012, Hortência tem como grande objetivo o desenvolvimento de um grupo forte para os próximos ciclos olímpicos, principalmente para Rio 2016. A pivô Damiris é um dos nomes que a diretora deseja que seja lapidado para o futuro. Para isso, a construção de um centro de treinamento, em Jundiaí (SP), é de grande importância.

- Estamos montando uma base para o futuro, mas também estou muito preocupada com 2012. Com o que recebi da gestão passada, tenho problemas como o da armação, na qual não tenho uma jogadora com experiência para substituir a Adrianinha, em caso de lesão - lamentou.

Enquanto os recursos financeiros não são captados, Hortência precisa trabalhar com o que tem e conta com o apoio de incentivos como o da Samsung, que nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, anunciou a nova fase do Medalha Azul. Madrinha do projeto, Hortência reconheceu a importância do apoio, que tem Damiris como uma das contempladas.

- Eu só posso ter a Damiris perto de mim durante cerca de três meses, que é quando ela está na Seleção. Neste período, ela tem recursos à disposição, mas depois precisa ter de onde tirar o dinheiro para poder se manter e seguir evoluindo como atleta. Ela é o futuro da Seleção. Sempre fico preocupada - disse.

Além de Damiris, a medalhista olímpica do taekwondo Natália Falavigna, bronze em Pequim 2008, também integra o projeto, que também passou a dar suporte tecnológico às confederações brasileiras.

Henrique escreveu:Uma droga nada! Uma droga é a CBB que não tem capacidade de fazer uma liga descente e segurar suas atletas no país. Iziane e Érika estão super certas em jogar na WNBA, estão crescendo cada vez mais como jogadoras, pois jogam com as melhores do mundo. E ainda são pagas pra isso!
A Hortência não tem que criticar a WNBA, não é a liga que segura as jogadoras, afinal, elas estão lá porque querem.

i.love.LJ.e.ervilha escreveu:

Henrique escreveu:Uma droga nada! Uma droga é a CBB que não tem capacidade de fazer uma liga descente e segurar suas atletas no país. Iziane e Érika estão super certas em jogar na WNBA, estão crescendo cada vez mais como jogadoras, pois jogam com as melhores do mundo. E ainda são pagas pra isso!
A Hortência não tem que criticar a WNBA, não é a liga que segura as jogadoras, afinal, elas estão lá porque querem.

Concordo com vc, Henrique. E a Hortência conseguiu um air ball com essa declaração, pois a WNBA pode até não ser a liga feminina que melhor paga as jogadoras, mas é a que melhor dá estrutura para as estrelas. Não no quesito viagem, mas nas Arenas, treinamentos, visibilidade. Além de ser a única liga que de falto consegue reunir as melhores atletas do planeta e de ser televisionada para o resto do mundo (mesmo em tv a cabo). E também, é a melhor liga das Américas.
Érika e Iziane tem sorte de poder jogar lá. Se o calendario e a falta de estrutura prejudicam a seleção, isso não é culpa da WNBA.

Henrique escreveu:

i.love.LJ.e.ervilha escreveu:

Henrique escreveu:Uma droga nada! Uma droga é a CBB que não tem capacidade de fazer uma liga descente e segurar suas atletas no país. Iziane e Érika estão super certas em jogar na WNBA, estão crescendo cada vez mais como jogadoras, pois jogam com as melhores do mundo. E ainda são pagas pra isso!
A Hortência não tem que criticar a WNBA, não é a liga que segura as jogadoras, afinal, elas estão lá porque querem.

Concordo com vc, Henrique. E a Hortência conseguiu um air ball com essa declaração, pois a WNBA pode até não ser a liga feminina que melhor paga as jogadoras, mas é a que melhor dá estrutura para as estrelas. Não no quesito viagem, mas nas Arenas, treinamentos, visibilidade. Além de ser a única liga que de falto consegue reunir as melhores atletas do planeta e de ser televisionada para o resto do mundo (mesmo em tv a cabo). E também, é a melhor liga das Américas.
Érika e Iziane tem sorte de poder jogar lá. Se o calendario e a falta de estrutura prejudicam a seleção, isso não é culpa da WNBA.

Exatamente. A WNBA sempre foi assim. Ela deveria ver que a seleção estadunidense foi campeã mundial e olímpica com todas as jogadoras (menos a Moore) jogando a WNBA e chegando "atrasada" para os treinamentos.
Desculpa de aleijado é a muleta.